ENTREVISTA MADNES: CARLAREESC
Criadora de conteúdos para adultos, modelo explosiva dos nossos bodysuits e biquínis... e também uma rapariga com cabeça, humor e fogo nos olhos. Hoje, ela desnuda-se (um pouco mais) para a Madness.



NOS BASTIDORES
Quem é Carla quando as luzes se apagam, ela tira a maquilhagem e fica sozinha com os seus pensamentos?
A Carla é uma pessoa simples, com gostos marcados e ideias claras. Uma mulher que investe tempo a trabalhar e a aperfeiçoar-se, apreciando o processo e os pequenos prazeres que a vida tem para oferecer.
Que parte de si acha que as pessoas não vêem porque estão distraídas com tudo o resto?
Muitas vezes não se vê que, por detrás da personagem, existe uma pessoa com valores e ideais que, hoje em dia, não são tão fáceis de encontrar.
Lembra-se do momento exato em que decidiu começar a criar conteúdos para adultos? Foi um impulso do momento ou algo em que estava a pensar há muito tempo?
Lembro-me perfeitamente! Foi algo em que pensei durante dias, mas também teve o seu lado impulsivo. Se não se arrisca, não se ganha.
A sua primeira sessão: nervosismo, morbidez, vertigens... ou tudo junto?
Foi divertido, mas por vezes um pouco desconfortável. Estava tensa em frente à câmara, não me considerava fotogénica, até os meus olhos tremiam! Mas tudo acabou por correr bem. Era ao ar livre e eu estava a morrer de curiosidade mórbida para ver as pessoas a passar.
Quanto à minha primeira gravação, foi com o meu parceiro da altura. Estava muito nervosa, mas foi agradável, sensual e muito mórbida. Comecei forte: foi numa masmorra... e, claro, submissa.
O sexo fora das câmaras mudou a forma como vives o sexo desde que estás a trabalhar neste mundo?
Sim, muito. Descobri coisas novas de que não sabia que gostava. Hoje valorizo muito mais o sexo, vejo-o como algo mais íntimo e pessoal.
Já alguma vez foi apanhado pela emoção durante uma gravação?
Não, sempre fui muito bom a separar o pessoal do profissional.
Qual foi o ponto alto da sua carreira até agora... e qual foi o mais lixado?
Não sei dizer exatamente, porque sinto que estou em constante crescimento. Mas tenho trabalhado com grandes profissionais e isso preenche-me. O momento mais difícil foi a rutura com o meu ex, pois partilhávamos um projeto. Foi difícil a nível emocional e profissional.
Quando tudo a ultrapassa, como é que Carla se desliga da personagem e se reencontra?
Passear na praia ou na montanha com o meu companheiro inseparável, o Leo. O meu cãozinho é a minha paz.
Tem alguns rituais, hábitos ou rotinas que o ajudem a reiniciar a sua mente ou o seu corpo?
Ir ver o pôr do sol na praia e pisar a areia. Sentir o contacto com a natureza faz-me recuperar.
Acha que pode ser emocionalmente vulnerável sem perder uma grama de poder sexual, ou é essa a chave?
Todos nós temos um lado vulnerável. Acredito que não só não o diminui, como, por vezes, é exatamente aí que reside a chave.



NO MODO LOUCURA
Passou em frente à nossa câmara... e deixou-nos a tremer. Como viveu a experiência de filmar para a Madness?
Maravilhoso! Uma das mais divertidas e confortáveis que já tive. O tratamento, o local, as roupas... tudo foi ótimo.
O que é que uma sessão Madness tem que uma produção convencional ou uma colaboração Only não tem?
É muito mais subtil e contido, o que o torna mais confortável e agradável. Diverti-me imenso.
Das fotografias que tirámos para a Madness... quais foram as que mais gostou de tirar em frente à câmara: as provocadoras, as artísticas, as mais naturais ou as que o Instagram nunca o deixaria carregar sem censura?
Gostei de todos eles! O Madness era muito natural e é disso que eu gosto mais. Era muito fácil de fluir.
E por falar em estilo... os nossos bodysuits e biquínis dão-lhe um ar de praia, de after party ou de um encontro muito inocente e sem regras?
Adorei-os! São super sexy e têm um aspeto fantástico. Nunca tinha usado fatos de banho que me servissem tão bem. São perfeitos para qualquer altura.
Já os experimentou... mas para quem ainda não se atreveu: porque é que recomendaria os nossos fatos de banho e biquínis para se sentir sexy, confiante e divertida?
São confortáveis, arrojados, sensuais... e têm um preço muito razoável - o que mais se pode pedir?
Temos de dizer que foi um prazer trabalhar convosco. Também se divertiram muito ou fingiram-no como nas vossas cenas mais credíveis?
Diverti-me imenso! É uma sessão que eu repetiria mil vezes.

EM ACÇÃO
Que tipo de conteúdo a excita realmente quando filma, para além do guião ou do parceiro?
Aquele que é filmado ao ar livre ou em locais públicos. Sou um pouco exibicionista e excita-me pensar que alguém pode estar a ver.
Com quem teve aquela química que faz com que uma gravação passe de conteúdo a puro fogo real?
Prefiro não citar nomes, mas houve um par de madrilenos com quem houve fogo... mesmo quando as câmaras estavam desligadas.
Já alguma vez disse um "não" retumbante no meio de uma produção que o fez sentir-se ainda mais forte?
Felizmente, nunca me encontrei nessa situação. Sempre trabalhei com colegas muito profissionais.
A fantasia mais surrealista que já gravou? E aquela que ainda está na sua cabeça mas não foi gravada?
Comer queijo em pele é uma das coisas mais surreais que alguma vez fiz... e faço-o frequentemente.
A fantasia pendente: um gangbang com cinco gajos. Ainda não aconteceu... mas estou desejosa de o fazer!
Alguma mensagem de fã que te tenha deixado louco (para o bem e para o mal)?
Uma vez tive um fã submisso que me explicou que o seu único prazer era ser humilhado porque o seu pénis era demasiado pequeno. Fiquei tão chocado com a história dele que deixei de fazer esse tipo de conteúdo.

ALÉM DO PERSONAGEM
Quando não está em modo Carlareesc, onde é que a Carla se refugia?
Em passeios na natureza com o Leo, o meu cão.
Se amanhã a Internet, as câmaras e os seguidores desaparecessem... onde é que reinventaria o seu fogo?
No meu projeto de investimento, que não tem nada a ver com este mundo.
As pessoas no seu ambiente real compreendem-no ou algumas pessoas ainda não compreendem o que faz?
Em geral, sim, embora a minha família ainda tenha algumas dificuldades. Isso é compreensível.
O que é que o inspira mais ultimamente: uma boa sessão, uma canção ou uma conversa profunda às 3 da manhã?
Sem dúvida, uma conversa interessante em qualquer altura e com qualquer pessoa.
Filme ou série que sabe de cor mas que nunca se cansa de ver?
"La que se avecina". É uma das poucas coisas que vejo na televisão, e adoro!
Que canção o deixa de bom humor mesmo que esteja a ter um dia de merda?
Qualquer pop rock dos anos 80 ou 90. Essa música faz a minha alma feliz.
Doce ou salgado? E o seu prato preferido para quebrar a dieta sem arrependimentos?
Saboroso. Adoro tártaros, bife tártaro... Sou um carnívoro feliz.
Se tivesse de escolher um encontro ideal: cinema, jantar e vinho ou uma escapadela improvisada?
Jantar com vinho, sem dúvida. Outro dos meus grandes vícios.
O que é que nos faz chorar sem filtro e o que é que nos faz rir até nos doer a barriga?
Choro com a injustiça, com os animais e com qualquer história triste. Farto-me de rir com o humor absurdo... quanto mais parvo, melhor.
Acredita que o amor existe... ou é apenas mais um produto de marketing com uma embalagem bonita?
O amor existe, mas muitas pessoas perderam o seu verdadeiro significado. É confundido com atração ou conforto.
Que projectos estão no seu radar para este ano?
Estou em viagem, mas surgem sempre coisas interessantes. Vamos ver o que o futuro nos reserva.
Onde é que se vê daqui a cinco anos?
Rodeada pelos meus entes queridos, mais calma, talvez noutra cidade, longe do que é "esperado" de mim... e com menos pressão de trabalho.
Onde o podemos encontrar nas redes sociais?
Estou no Instagram, Facebook, TikTok (embora o tenha parado agora), OnlyFans e Telegram. Muito em breve em mais plataformas a serem anunciadas.



RÁPIDO E APIMENTADO
Lingerie ou nudez?
Nua para tudo.
Dominante ou submisso?
Totalmente submissa.
Sexo na praia ou nas montanhas?
Nas montanhas.
Só raparigas, só rapazes ou ambos ao mesmo tempo?
Tanto se houver um bom sentimento.
Tatuagens ou piercings?
Tatuagens.
Amor ou paixão?
Amor, embora o ideal seja que andem juntos.
Prazer solitário ou partilhado?
Partilhar. "Partilhar é viver.
Sexo de manhã ou à noite?
De manhã.
A coisa mais louca que já te perguntaram por mensagem?
Um voo urgente para Milão, pago, para ver um rapaz dentro de 3 horas.
Preferes que te observem ou que te observem?
Deixa-os olhar para mim.
O que é que leva sempre na sua mala para o caso de precisar de ajuda?
Nada! Nunca levo o que preciso.
Sexo nas casas de banho, em casa... ou na rua se houver química?
Na rua, se necessário.
Tortilha com cebola ou sem cebola?
Gosto de ambos, mas se estamos a falar de omeleta de batata... é só ovo e batata. Sem cebola!