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 ENTREVISTA LOUCURA: MERY GARCÍA

Modelo mexicana, viajante inveterada, espírito livre e uma perspectiva sobrenatural. Mery não se limita a posar: cria atmosferas. Em "Madness", ela deixou claro que a arte pode ser sensual, delicada e profunda ao mesmo tempo.

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ATRÁS DAS CÂMARAS

Quem é Mery quando desliga a câmara, desembaraça o cabelo e se instala em qualquer parte do mundo?
 

Sou uma menina muito calada e introvertida, que gosta de um bom livro e adora ficar em casa. Adoro conversas profundas.
 

É originária do México, mas já há algum tempo que viaja pela Europa com o seu corpo, o seu olhar e a sua arte. O que é que esta digressão mais lhe ensina?
 

Não importa de onde vem ou para onde vai, todos nós procuramos algo em comum.
 

Quando descobriu que a arte nua era o seu meio de expressão? Surgiu naturalmente desde o início ou teve de ultrapassar barreiras internas (ou externas)?
 

Foi algo natural, mas no processo tive de quebrar barreiras das quais nem sequer tinha consciência.
 

O que te move mais: provocar com uma imagem ou mover-se com ela?
 

Fique entusiasmado com ela.
 

Sentiu que o seu trabalho o tornou mais livre... ou também o fez enfrentar muito preconceito?
 

Foi uma mistura dos dois.
 

Como é que uma boa sessão fotográfica o afeta emocionalmente? Sai revigorado, esgotado ou ambos?
 

Tudo junto. Adoro, mas também me sinto muito esgotada.
 

Tem algum ritual antes de aparecer em frente às câmaras? Algo que faça mesmo estando noutro país?
 

Gosto de me inspirar em imagens.
 

Qual foi o local mais estranho, desconfortável ou inesperado em que já posou nu?
 

Numa floresta em Roma, fui picado por mosquitos por todo o corpo numa fração de segundo.

Se tivesse de se definir com apenas uma palavra para além de “modelo”, qual seria?
 

Introspectivo.

NO MODO LOUCURA

Em Almería, partilhou a praia, os patins incríveis e a manga connosco (e com a Alice Fantasy). O que mais te marcou na sessão fotográfica da Madness?

Ter tempo para nos conhecermos mais profundamente, para aprender o que fazem, as suas histórias... foi isso que mais me marcou.

As fotos de skate foram mais duras do que sensuais (e fazes tudo parecer fácil). Como vivenciou esse momento? Riu-se por dentro ou ficou a praguejar em silêncio?

Achei super divertido, apesar de ter medo de cair.

Sentiu-se confortável com a nossa abordagem? O que acha que torna uma sessão fotográfica Madness especial em comparação com outras?

Respeitaram-me em todos os sentidos, foram muito atenciosos. Senti-me relaxado e sem pressão alguma com as fotos. É isso que os diferencia.

Adoramos ver-te com o hoodie Madness... e ainda mais por teres ficado com ele! O que te fez dizer: "Vou levar este"? Já o usou na Europa ou está a guardá-lo para algo especial?

Adorei o design e é super confortável. Com certeza que irei usá-lo durante toda a minha viagem.

Recomendaria trabalhar com a Madness para outras modelos? E porquê?

Sim, com certeza. É uma experiência muito agradável e um bom lugar para começar também. 🫶🏻

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 A CAMINHO

A sua digressão europeia não para. Qual a cidade que mais te inspirou ultimamente e porquê?

Principalmente Paris. Encontrei fotógrafos que correspondem às minhas necessidades.

Que diferenças notou entre posar na América Latina e na Europa? Sente-se mais livre aqui?

Sim, de facto. Acho que há menos tabus na Europa, e isso dá-me muito mais liberdade.

Já fez uma sessão fotográfica que lhe tocou a alma?

Sim, muita coisa, para ser sincero.

O que leva sempre na mochila, para além do passaporte?

A minha roupa de trabalho, dois livros e a minha garrafa de água. São artigos essenciais.

Qual foi a coisa mais louca ou inesperada que já lhe aconteceu enquanto viajava em trabalho?

Um dia perdi o meu comboio, e o meu autocarro também… e acabei completamente perdido.

ALÉM DO PERSONAGEM

Quando não se está em frente a uma câmara, o que faz a Mery? Livros, festas, natureza... ou uma mistura de tudo isto?

Livros, natureza e exercícios.

 

Prefere um ritual tranquilo ou um plano improvisado com um final incerto?

 

Ritual de calma.

Um filme ou série que pode ver vezes sem conta sem enjoar.

O Congresso.

Uma música que lhe dá energia mesmo que esteja a milhares de quilómetros de casa.

Difícil escolher, mas qualquer música dos Caifanes.

Doce ou salgado? E qual o seu prato preferido para quando tem saudades do México?

Doce. Toupeira. 😍

Como seria o seu encontro perfeito se tivesse o controlo total do plano?

Vá a um museu, coma algo delicioso e termine num café.

O que te faz chorar abertamente? E o que te faz rir até doer a barriga?

Pensar em todo o meu percurso de vida faz-me chorar. Recordar momentos engraçados faz-me rir até a barriga doer.

Acredita no amor livre, no amor eterno… ou no amor que vai e vem, mas é bem vivido?

Em amor livre.

Tem algum projeto pessoal ou artístico que esteja a preparar para este ano?

Sim. Tenho planos para publicar um livro com todo o meu trabalho.

Onde gostaria de se ver daqui a cinco anos? Sozinho em frente a um lago ou rodeado de câmaras e flashes?

Sozinho em frente a um lago.

E para aqueles que te estão a descobrir aqui… onde é que te podem seguir, assistir ou contratar, Mery?

No meu Instagram: @mery.garcia__ .

RÁPIDO E APIMENTADO

Lingerie ou pele nua?

 

Pele nua.

 

Pose artística ou olhar diretamente para a câmara?

Pose artística.

 

Nascer do sol na praia ou pôr do sol numa esplanada com vinho?

 

Pôr do sol num terraço com vinho.

 

Tatuagens ou cicatrizes?

 

Cicatrizes.

 

Foto espontânea ou narrativa posada?

 

Fotos espontâneas.

 

Sozinho ou com outra modelo?

 

Ambos.

 

O que leva sempre na mala “só por precaução”?

 

Bateria portátil.

 

Sexo na casa de banho: uma alternativa, uma fantasia ou nunca?

 

Nunca na vida.

 

Tortilha com cebola ou sem cebola? (Mesmo que seja mexicano, há aqui uma guerra.)

 

Obviamente: com cebola e molho.

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